quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Frutas Exóticas






Sapoti

 






Os maias, que costumavam ter grande precisão e elegância na linguagem relacionada a natureza, chamavam de “zapote” todas as frutas de polpa cremosa e de sabor doce, segundo conta Clara Inês Olaya. Hoje existem mais de 400 espécies de saponáceas americanas, entre elas o sapoti, fruto também conhecido no México e em outras partes da América Latina como “níspero”.
Embora muito apreciados, os sapotis devem ser consumido
Esta fruta, semelhante ao caqui em sabor e nutrientes, é cultivada no Brasil principalmente no Nordeste.
O seu fruto, quando verde, é rico em tanino, porém quando amadurece essa substância desaparece por completo.
Seu fruto é muito saboroso, doce e não possui substâncias ácidas. Em virtude da presença de fibras, é um laxante suave e eficaz. Facilita a produção de bílis (ação colerética) como sua eliminação (ação colagoga). Excelente no combate às doenças do fígado e da vesícula biliar, tem ainda ação diurética e anti-inflamatória.
As vitaminas do sapoti são a A, B1, B2, B5, e C. Sais minerais: cálcio, fósforo, ferro, magnésio, silício, potássio e sódio.

O látex produzido por essa árvore é extraído e utilizado para fabricar a goma de mascar (chiclete). Hoje existem chicletes artificiais com seivas de outras árvores, inclusive a partir dos derivados de petróleo, às quais são adicionados corantes, conservantes, açúcares, fragrâncias e essências de sabor.
As sementes do sapoti trituradas e diluídas em água são diuréticas e usadas também contra cálculos renais.
O fruto pode ser ingerido ao natural ou em forma de suco.
s apenas quando estiverem maduros, pois, quando verdes, possuem látex e tanino de sabor desagradável.
Mas nem só o fruto, a fruta, que como já vimos é rico em vitaminas e sais minerais, principalmente ferro, era e permanece sendo muito apreciado. A árvore como um todo, frondosa e elegante, era grande amiga de maias e astecas. Sua madeira, forte e elástica, era matéria-prima para boa parte de suas construções, inclusive algumas que ainda fazem história, ruínas turísticas resistindo ao tempo.


Mangostim







Fruta nativa da parte tropical do sudeste asiático, onde o mangostim é considerado “a rainha das frutas tropicais” e “a fruta mais saborosa do mundo”.
De casca escura, a polpa é branca e macia separada em gomos, seu sabor lembra ao de pêssego levemente cítrico.
Por ser originária de regiões de clima tropical, a fruta rica em anti-oxidantes, vem sendo cultivada com êxito em alguns lugares do litoral brasileiro.



Physalis








Essa planta pode ser considerada uma união de planta frutífera e ornamental pois, devido a sua aparência delicada, ela também é usada na decoração de ambientes.

Original das altas altitudes da América do Sul, a planta também e cultivada na África do Sul e Austrália.

A fruta tem o tamanho de uma cereja, com o interior amarelo e doce quando madura, a physalis é ideal para lanches, tortas e geléias.

Devido ao involucro natural com textura de papel que envolve cada fruto, ela tem forte apelo ornamental e, por isso, alguns restaurantes a utilizam para enfeitar suas sobremesas.



Fruta Milagrosa






Miracle Fruit é uma planta africana florida na maior parte do ano, produz uma pequena fruta vermelha do tamanho de um grão de café.

A fruta milagrosa ficou conhecida não propriamente pelo seu sabor, e sim por sua propriedade singular, que é sua capacidade de tornar alimentos azedos e amargos no mais doce dos manjares.

Isso acontece devido a presença de uma proteína chamada miraculina que “engana” o nosso paladar. Depois do consumo da fruta, o efeito dura entre trinta minutos e duas horas.

A fruta milagrosa não serve como adoçante e deve ser usada com cautela, pois a boca e o estômago continuam vulneráveis a acidez de alguns alimentos que, se ingeridos em excesso, podem causar úlceras.




Durian






Também do sudeste asiático, o durião é uma das frutas símbolo da região e famosa por seu odor.

Adorado por muitos e considerado “o rei das frutas” o durião foi banido de aeroportos, estações de trem e hotéis por causa de seu intenso mau cheiro, parecido com carne podre, esgoto e algumas outras coisas desagradáveis.

Quem consegue superar a barreira do odor, garante que é recompensado com um sabor delicioso, lembrando uma mistura de creme aromatizado com amêndoas.

A fruta tem presença marcante na cultura de alguns países asiáticos e é consumida normalmente no dia-a-dia, influenciando até a arquitetura de construções e monumentos.





Kiwano








De origem africana, mais precisamente do deserto Kalahari, o kiwano (também conhecido por pepino africano ou chifrudo) é uma fruta com casca laranja de espinhos grossos e interior verde e gelatinoso.

Seu nome científico é Cucumis metuliferus. É parente próximo do Maxixe (Cucumis anguria), do Melão (Cucumis melo) e do Pepino (Cucumis sativus), todos pertencentes à família das Curcubitaceas.

Quando colhido verde e amadurecido fora da árvore, apresenta um sabor que lembra uma mistura de pepino e kiwi e, quando colhido maduro, seu sabor assemelha-se ao da banana.







Nenhum comentário:

Postar um comentário